terça-feira, 23 de setembro de 2008

Mais duas

A Cidade

 
A cidade avança sem pensar
Os habitantes regridem sem parar
O ser humano só quer voltar
Àquele que outrora era o seu lar

Escuridão, trevas, sem luz
O homem não sabem mais o que produz
Olhos cansados, feridas em pus
Na alma daquele que carrega sua cruz

Coletivos cheios, a mãe a chorar
Quando lhe apertam o que está a esperar
E a espera, de lágrimas se torna mar
E não há braços para a aconchegar

Mas, de outro lado, existe a felicidade
Pois podemos encontrar a sinceridade
Naquele homem que preza a verdade
E pode chamar de lar esta cidade.


 

Vende-se

 
Beleza esta
Paz ao coração
Inspira festa
Cor, luz, animação

 
Prados verdejantes
Sol sempre a brilhar
Altos e belos montes
Água limpa a borbulhar
 
Pôr-do-sol maravilhoso
Aves livres a voar
E o beija-flor teimoso
As mesmas flores a beijar

Os sapos que coaxam
Na lagoa a brincar
Felinos belos relaxam
À sombra a se refrescar

O condomínio a chegar
Trazendo a destruição
Até vinte anos para pagar
Corretores de plantão